O que é cloud native?

Soluções cloud native estão se tornando cada vez mais comuns no mercado de tecnologia. Há diversas aplicações que são beneficiadas com a computação em nuvem. Por esse motivo, é muito difícil pensar em inovação digital sem um ambiente alocado. Aliás, não se trata apenas de colocar sistemas e aplicações na nuvem, mas de estimular e […]

Gustavo Stiefano Gustavo Stiefano

O que é cloud native?

Soluções cloud native estão se tornando cada vez mais comuns no mercado de tecnologia.

Há diversas aplicações que são beneficiadas com a computação em nuvem. Por esse motivo, é muito difícil pensar em inovação digital sem um ambiente alocado.

Aliás, não se trata apenas de colocar sistemas e aplicações na nuvem, mas de estimular e otimizar uma mudança de processos internos. Ou seja, é importante pensar na nuvem como um diferenciador para o seu negócio.

Para entender mais sobre o conceito de cloud native, continue a leitura.

O que é cloud native?

Cloud native ou computação nativa na nuvem é um modelo dinâmico de desenvolvimento, otimizado para a cloud computing e focado na experimentação.

É um método utilizado para a criação de aplicações, no qual as práticas envolvidas no experimento facilitam a distribuição de cargas entre os servidores disponíveis.

Dessa forma, para entender como funciona essa estratégia, é necessário aplicar uma mudança de mentalidade no processo de desenvolvimento e execução, isto é, usar a nuvem para revolucionar os negócios.

Assim, as tecnologias e metodologias adotadas poderão acelerar a implementação, melhorar a experiência do cliente e reduzir custos.

Ou seja, é um modo de executar serviços escaláveis em qualquer ambiente – em nuvem pública, privada ou híbrida.

Quais são as principais características do cloud native?

A prática de desenvolver aplicações cloud native é baseada em quatro características:

Microsserviços

Microsserviços são uma abordagem de arquitetura de software para a criação de aplicações.

Basicamente, as aplicações são formadas por serviços menores e que podem funcionar de forma independente.

Com microsserviços, mudanças são feitas sem projetos e aprovações complexas. Aliás, a integração é contínua.

Portanto, isso significa que se um serviço passar por atualizações, não há necessidade do aplicativo ser reimplantado.

A partir disso, os desenvolvedores conseguem trabalhar em cada microsserviço de acordo com a programação deles, mas sem a necessidade de interromper toda a aplicação.

Entre os principais benefícios, podemos citar o aumento da flexibilidade da infraestrutura e a escalabilidade.

Contêineres

Junto com a inteligência artificial e o machine learning, os contêineres representam o futuro da computação.

Eles permitem que o aplicativo seja executado de forma consistente, independentemente do ambiente de infraestrutura.

Desse modo, ao usar contêineres, os usuários evitam problemas causados por ambientes incompatíveis e contam com um bom desempenho nas máquinas.

Os contêineres oferecem alta acessibilidade aos serviços contidos neles. Desse modo, fica mais fácil excluí-los ou migrá-los para outros ambientes.

Entrega contínua

Entrega contínua ou continuous delivery é uma prática de desenvolvimento de softwares na qual os times de desenvolvimento lançam produtos de qualidade e de forma automatizada.

Quando um negócio cresce, uma das maiores dificuldades enfrentadas por ele é manter a agilidade nas entradas.

É que estruturas complexas quase sempre dificultam processos. Para evitar que isso aconteça, existe a entrega contínua, que auxilia a otimização do ciclo completo de criação da aplicação.

DevOps

A palavra "DevOps" é a combinação dos termos "desenvolvimento" e "operações".

Contudo, ela representa um conjunto de práticas que vai muito além desses dois termos.

A metodologia descreve abordagens que otimizam os processos necessários para implementar novas ideias em um ambiente de produção, desde que elas realmente sejam capazes de agregar valor ao usuário.

Por que o cloud native é uma tendência tecnológica?

O cloud nativa oferece agilidade digital e vantagem competitiva para os negócios, principalmente para as que já utilizam o ambiente digital para vender produtos e serviços.

Por esse motivo, a forma como os softwares são desenvolvidos também precisou ser reavaliada.

Afinal, as empresas devem dar conta das demandas em termos de produção e consumo no ambiente virtual.

Dessa forma, para entender a computação cloud native, é preciso entender as quatro camadas que a definem e justificam sua importância:

A definição do aplicativo e a camada de desenvolvimento

A camada superior concentra-se no conjunto de recursos que os devs utilizam para desenvolver aplicativos, sistemas de mensagens, bancos de dados e  pipelines de integração contínua e entrega contínua (CI/CD).

Camada de provisionamento

A camada de provisionamento da pilha nativa refere-se a tudo que é necessário para proteger um ambiente onde o aplicativo será executado.

Isso envolve tratar a infraestrutura como código, automatizar complicações e, principalmente, abordar as necessidades de segurança do aplicativo.

A camada de tempo de execução

A terceira camada refere-se aos elementos associados à execução de um aplicativo nativo na nuvem, como o tempo de execução do contêiner, além de armazenamento e rede.

A camada de orquestração e gerenciamento

A camada de orquestração e gerenciamento organiza as ferramentas necessárias para implementar e gerenciar aplicativos em contêineres.

Quais as principais vantagens das arquiteturas do cloud native?

Há vários elementos que diferenciam o método cloud native dos processos tradicionais:

Elasticidade

A elasticidade na computação em nuvem é a capacidade de expandir e contrair a infraestrutura do processamento de acordo com a demanda.

Basicamente, a elasticidade na nuvem ajuda a reduzir custos, já que a sua empresa não vai precisar manter servidores quando não há um alto tráfego.

Automação

A computação na nuvem traz várias possibilidades de automação, algo que está se tornando cada vez mais importante para as empresas.

Afinal, o uso da tecnologia na integração de dados aprimora o fluxo e o controle de trabalho, fazendo com que os funcionários tenham mais tempo para se dedicar a atividades estratégicas.

Desse modo, os desenvolvedores poderão avançar para outros desafios mais urgentes.

Inovação

Como as limitações do servidor são reduzidas, fica muito mais fácil expandir as operações e utilizar novas tecnologias.

A melhora contínua e a simplificação dos modelos adotados são excelentes estratégias para otimizar processos e trazer a inovação tecnológico para o negócio.

Reutilização

As aplicações nativas em nuvem aproveitam uma infraestrutura pronta que permite aos desenvolvedores reutilizar componentes existentes, como serviços armazenados em cache e virtualização de dados.

Esse processo é muito importante para diminuir a complexidade das etapas de desenvolvimento.

Sendo assim, as aplicações cloud native aprimoram a qualidade dos serviços e reduzem os riscos envolvidos no ambiente corporativo.

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